
A síndrome do olho seco é uma condição ocular cada vez mais frequente, especialmente entre pessoas que passam longas horas em frente a telas ou em ambientes com ar-condicionado. O uso de lágrimas artificiais é o tratamento mais conhecido, mas nem sempre é suficiente — principalmente nos casos de olho seco grave.
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), essa síndrome afeta milhões de brasileiros e pode comprometer significativamente a qualidade de vida, causando ardor, sensação de areia nos olhos e visão turva. Felizmente, existem tratamentos avançados que vão além dos colírios comuns, oferecendo mais conforto e controle dos sintomas.
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A síndrome do olho seco ocorre quando há redução na produção de lágrimas ou quando a composição da lágrima é alterada, fazendo com que evapore rapidamente. Isso causa inflamação na superfície ocular e desconforto persistente.
Segundo a American Academy of Ophthalmology (AAO), o olho seco pode ser dividido em dois tipos principais:
Identificar corretamente o tipo é essencial para direcionar o tratamento adequado.
As lágrimas artificiais são o primeiro passo no tratamento, pois ajudam a lubrificar e proteger a superfície ocular. No entanto, em casos mais graves, podem oferecer apenas alívio temporário.
O uso frequente sem acompanhamento médico pode mascarar a evolução da doença. Por isso, o acompanhamento com um oftalmologista é fundamental para definir abordagens mais eficazes e seguras.
Nos últimos anos, surgiram terapias inovadoras que auxiliam no controle da síndrome do olho seco grave. Entre elas:
Os tampões lacrimais são pequenos dispositivos inseridos nos canais lacrimais para reduzir a drenagem das lágrimas. Isso ajuda a manter a lubrificação natural dos olhos por mais tempo. O procedimento é simples, indolor e reversível, realizado exclusivamente por um oftalmologista.
A terapia com luz intensa pulsada (IPL) tem se mostrado uma alternativa eficaz em alguns casos, especialmente quando o olho seco está relacionado à disfunção das glândulas de Meibômio. O tratamento ajuda a desobstruir essas glândulas, melhorando a qualidade da lágrima.
A suplementação de ácidos graxos ômega-3, sob orientação médica, pode auxiliar na produção e estabilidade da lágrima. Além disso, mudanças de hábitos — como piscar com mais frequência, evitar exposição prolongada a telas e manter boa hidratação — contribuem para o controle dos sintomas.
Um dos principais riscos é a automedicação com colírios inadequados, especialmente os que contêm vasoconstritores ou corticoides. Esses produtos podem causar dependência, agravar o ressecamento e até aumentar a pressão intraocular.
A Anvisa alerta que o uso de colírios sem prescrição é uma das causas mais frequentes de complicações oculares evitáveis. Por isso, o diagnóstico e acompanhamento por um oftalmologista são indispensáveis.
Embora nem todos os casos de olho seco possam ser prevenidos, algumas medidas ajudam a reduzir o desconforto e a proteger a superfície ocular:
Esses cuidados simples, aliados à avaliação médica regular, ajudam a preservar a saúde ocular e a prevenir complicações.
O tratamento do olho seco vai muito além das lágrimas artificiais. Hoje, existem abordagens modernas e seguras que oferecem mais conforto e qualidade de vida aos pacientes. Contudo, é fundamental lembrar que cada caso é único e requer avaliação individualizada por um profissional habilitado.
A informação é a melhor aliada da prevenção. Ao compreender as causas e os cuidados com o olho seco, é possível proteger sua visão e viver com mais bem-estar.
No Hospital Oftalmológico Velloso você conta com toda estrutura necessária e profissionais qualificados. Nosso endereço é na Av. Ceará, 1755 - Base, Rio Branco - AC, e o nosso contato é pelo Telefone: (68) 3224-2161.

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